AGRADECIMENTOS"Ès . ù pa e . ye . lánà pe . lú so . i òkúta lóní"-"Exú matou um pássaro ontem com uma pedra que só lançou hoje"-esse provérbio iorubá define em grande parte como consegui chegar até este momento. Apesar de tudo, a vida me presenteou com pessoas que tem ajudado na luta contra a Maafa com atitudes antirracistas hoje.Licença ao leitor, mas sigo a tradição familiar pedindo: a benção, à senhora minha avó; a benção, meu avô; a benção, à senhora minha mãe; a benção, meu pai; a benção, à senhora minha tia; a benção, meu tio. Homenageio a memória dos meus ancestrais, na pessoa da minhas avós, pela coragem de trazer crianças pretas ao mundo. Como disse Conceição Evaristo, "Eles combinaram de nos matar. Mas nós combinamos de não morrer", e por isso eu sou grato. Agradeço por toda a sabedoria e força que me deram para enfrentar o caminho que escolhi, escolha essa tantas vezes negada à africanidade na Diáspora.Agradeço principalmente à minha mãe por nunca ter me desencorajado e por nunca ter colocado dúvidas quanto ao meu sonho, que eu mesmo não entendia muito bem como seguiria. Mas, até aqui, as coisas têm dado certo, Mainha (rsrs). A toda a minha parentela, não tenho espaço para agradecer individualmente a cada um, a família é gigante, mas por me hospedarem, pelo choro, pela força, pelas orações, por compartilhar das minhas alegrias e das minhas dores, eu não estaria aqui sem cada um de vocês, irmã, painho, tias, tios, primas e primos, muito obrigado.