2013
DOI: 10.1590/s1809-29502013000300004
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Avaliação do risco ergonômico em trabalhadores da indústria têxtil por dois instrumentos: quick exposure check e job factors questionnaire

Abstract: A análise dos fatores de risco ergonômicos presentes em indústrias têxteis auxilia no planejamento de estratégias que contribuem para a melhora das condições de trabalho e redução dos distúrbios osteomusculares. Este estudo se propôs a mensurar os níveis de exposição aos fatores de risco ergonômicos em trabalhadores de dois setores de produção de uma indústria têxtil. Para tanto, os instrumentos Job Factors Questionnaire (JFQ) e o Quick Exposure Check (QEC) foram aplicados em 107 trabalhadores. Os resultados f… Show more

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“…que foi utilizada é um instrumento válido e amplamente empregado, que avalia a percepção da intensidade da dor (ZAVARIZE, WECHSLER, 2012;NETO et al, 2012). Trabalhadores expostos a fatores de riscos físicos e organizacionais apresentam elevada prevalência de dor na região da coluna (COMPER, PADULA, 2013). Sobre este aspecto Vilela (2012) destaca que são essenciais cuidados como manter a saca próximo ao corpo, evitar rotações do tronco, levantar os objetos com a coluna ereta e dobrando os joelhos, explorar ao máximo o uso de dispositivos auxiliares como carrinhos e empilhadeiras, dividir as cargas entre dois ou mais trabalhadores quando as mesmas tiverem que ser invariavelmente deslocadas de forma manual, bem como, a exploração de alternativas fisiológicas como a recuperação com a realização de pausas e rodízio de função (RAMOS et al, 2011;LEME et al, 2014).…”
Section: Resultsunclassified
“…que foi utilizada é um instrumento válido e amplamente empregado, que avalia a percepção da intensidade da dor (ZAVARIZE, WECHSLER, 2012;NETO et al, 2012). Trabalhadores expostos a fatores de riscos físicos e organizacionais apresentam elevada prevalência de dor na região da coluna (COMPER, PADULA, 2013). Sobre este aspecto Vilela (2012) destaca que são essenciais cuidados como manter a saca próximo ao corpo, evitar rotações do tronco, levantar os objetos com a coluna ereta e dobrando os joelhos, explorar ao máximo o uso de dispositivos auxiliares como carrinhos e empilhadeiras, dividir as cargas entre dois ou mais trabalhadores quando as mesmas tiverem que ser invariavelmente deslocadas de forma manual, bem como, a exploração de alternativas fisiológicas como a recuperação com a realização de pausas e rodízio de função (RAMOS et al, 2011;LEME et al, 2014).…”
Section: Resultsunclassified
“…Essas vêm se destacando como uma das mais importantes causas de afastamentos ao trabalho, com alta prevalência no Brasil, estando associadas a sintomas de estresse. Esse quadro geral também é representativo do setor da indústria no Brasil (Comper & Padula, 2013;Souza et al, 2008) e no exterior (Lang et al, 2012), e parecem haver ainda poucas ações efetivas para mudar essa realidade (Bertoncello & Borges-Andrade, 2015). Embora na amostra deste estudo a percepção de estresse, em média, tenha sido baixa e a de bem-estar moderada, os resultados sugerem que o aumento da percepção de estresse pode vir a contribuir para o maior uso de estratégias desadaptativas e disfuncionais para regular emoções, como forma de amenizar o mal-estar no trabalho em curto prazo.…”
Section: Discussionunclassified
“…Além disso, constata-se uma escassez de investigações sobre estresse e seus efeitos no BET com trabalhadores da indústria (Hirschle & Gondim, 2018), pois, em geral, os estudos enfatizam a prevalência de doenças e riscos ocupacionais (p. ex., Comper & Padula, 2013;Souza, Santana, Oliveira, & Branco, 2008), sendo uma das razões que motivaram a escolha da amostra.…”
unclassified
“…Os resultados demonstraram que a maioria dos membros estão em nível de exposição moderado, com valores no seu limite para atingir níveis mais elevados de exposição. Isso corrobora com estudo de Comper e Padula [9], sobre uma atividade industrial na qual o trabalhador permanece na posição sentada, com rotações do tronco, membros superiores e movimentos repetitivos, sendo nesta atividade considerado como moderado o nível de exposição para o ombro/braço e o pescoço, já para punho/mão e a coluna lombar considerado alto, sendo estes superiores aos obtidos no presente estudo devido a intensidade de repetição dos movimentos.…”
Section: Metodologiaunclassified