A população de animais no Brasil vem crescendo de forma significativa ao longo dos anos e na tentativa do controle reprodutivo em cadelas, muitos tutores usam contraceptivos de forma indiscriminada. Assim, o presente trabalho se objetivou na análise e discussão dos aspectos físicos e epidemiológicos da população na utilização de fármacos contraceptivos em cadelas. Foram analisadas o total de 187 formulários correspondentes ao uso ou não de progestágenos em cadelas, englobando o perfil pessoal de cada população, assim como a idade, gênero, renda familiar e escolaridade, o conhecimento a respeito das consequências desse medicamento no animal e sobre a indicação dessa conduta a outras pessoas. Os principais achados mostraram que 89,3% da população afirmaram nunca ter feito a administração de anticoncepcionais em suas cadelas, enquanto 10,7% da população afirmaram ter feito tal administração, concomitante aos achados de prevalência de ensino superior incompleto (64,07%) e ensino superior completo (20,95%) e renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (35%) e de 1 a 3 salários mínimos (35%). Conclui-se que a decisão pelo uso de tais medicações pode prevalecer através de estímulos de fatores externos e intrínsecos, como financeiro, educacional, facilidade de obtenção, idade e gêneros.