Avaliação do uso de Ferramentas Financeiras na Prática de Gestão das Empresas do Setor de Vendas de Material de Construção e Ferragens

Abstract

Nos últimos anos, o setor de vendas de material de construção e ferragens tem vivenciado uma forte queda em seu volume de vendas, muito guiado pelo próprio desaquecimento do setor de construção civil (GONÇALVES, 2014). Associado ao delicado momento vivenciado pelo país, a acirrada competição com produtos importados, limitação de capital, estrutura administrativa enxuta e, muitas vezes, sem conhecimentos técnicos suficientes, tem impossibilitado, na maioria dos casos, que as empresas do setor apresentem uma administração financeira eficaz e consigam se manter no mercado. Em Formiga, cidade situada no centro-oeste de Minas Gerais, a situação também não se encontra diferente. Com aproximadamente 30 empresas no setor de vendas de materiais para construção e ferragens, todas de micro ou pequeno porte, o segmento vem sofrendo uma queda em suas vendas e, consequentemente em seu faturamento (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2016). Sob este contexto, o objetivo do presente trabalho é verificar se as empresas do setor de venda de material de construção e ferragens da cidade de Formiga utilizam ferramentas financeiras em sua prática de gestão. Entende-se que, um dos diferenciais para que as mesmas consigam se manter competitivas, é que apresentem boas práticas de administração financeira. Para tanto, a metodologia empregada caracteriza-se como um survey, utilizando-se de um questionário, baseado em Cunha (2002), como método de coleta de dados. Os resultados mostraram que os gestores/administradores encontram dificuldades como falta de informações coerentes e reais, além de despreparo para a interpretação dos relatórios e incapacidade de obter vantagem competitiva por meio do uso eficiente da administração financeira.

Gestão Estratégica Na Cafeicultura: O Caso Do Grupo Porteira

“…No setor agrícola, as empresas rurais tiveram que enfrentar a forte concorrência, tanto no mercado interno, como de empresas estrangeiras, além do aumento de preços dos insumos e, consequentemente, dos seus custos de produção. Assim, torna-se necessário que as empresas rurais deixem de ser apenas fornecedores de matérias-primas, passando a fazer parte de uma rede integrada de vários elos no processo empresarial (MOREIRA; COSTA, 2012). Além disso, o mercado em que as empresas agrícolas estão inseridas é caracterizado pela alta competitividade, especialmente, pela forte concorrência gerada por empresas de países desenvolvidos COSTA, 2012).…”

“…Assim, torna-se necessário que as empresas rurais deixem de ser apenas fornecedores de matérias-primas, passando a fazer parte de uma rede integrada de vários elos no processo empresarial (MOREIRA; COSTA, 2012). Além disso, o mercado em que as empresas agrícolas estão inseridas é caracterizado pela alta competitividade, especialmente, pela forte concorrência gerada por empresas de países desenvolvidos COSTA, 2012).…”