Dedico este trabalho ao meu amado marido José Carlos Zukowski, meu amigo, conselheiro e revisor. Sem o incentivo dele, esse trabalho não seria possível! Aos meus filhos Erick e Alan, meus amores! AGRADECIMENTOS A Deus, por me dar forças para enfrentar tantos obstáculos e por cuidar da saúde de minha família. Ao Dr. Lucas Moura Viana, que me incentivou e cedeu a clínica para realização dos exames que compuseram a pesquisa. À professora Dra. Isabella Monteiro Castro Silva, por ter introduzido audiologia na minha vida com impressionante dedicação e pelo incansável apoio. À querida amiga e professora Dra. Monique A S C Barreto, que me cativou com sua paixão pela audiologia. Às professoras Dra. Sheila Andreoli Balen e Dra. Karinna Veríssimo Meira Taveira que viabilizaram a revisão sistemática. Ao Dr. Carlos A. P. Oliveira, pelo apoio a esse trabalho. Resumo Objetivo: Verificar correlação entre a prática de música coral e a ordenação temporal em idosos. Métodos: A amostra compreendeu 85 idosos, de ambos os sexos, a partir de 60 anos de idade, sendo 43 participantes de coral e 42 controles que nunca cantaram em coral e nem tiveram treinamento musical durante a vida. Os 43 participantes de coral dividem-se em 3 categorias por tempo de coral, sendo um grupo iniciante, um intermediário e um grupo avançado. Foi comparado o desempenho dos coralistas e do grupo controle nos testes padrão de frequência (PPS) nas condições murmúrio (PPSmur) e nomeação (PPSnom) e teste padrão de duração (DPS).Resultados: As médias PPSmur e PPSnom apresentam diferenças estatisticamente significantes por tempo de coral, com médias diferentes de PPSmur entre a categoria 0 anos de tempo de coral e mais de 10 anos, e para as médias de PPSnom ocorre diferença estatisticamente significante entre o grupo com 0 anos e 10 anos de coral.Conclusão: Os achados indicam melhor desempenho dos idosos do grupo coral em relação aos idosos do grupo controle nos testes de ordenamento temporal avaliados, confirmando correlação entre prática de música coral e a ordenação temporal em idosos.Palavras-chave: processamento auditivo; habilidades temporais; padrão de duração; padrão de frequência; envelhecimento.