O texto aborda a importância dos marcadores cardíacos, com foco na troponina, no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM). Com o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônico-degenerativas, como as doenças cardiovasculares, torna-se crucial analisar e estudar esses marcadores para confirmar se o paciente está sofrendo um infarto, contribuir para o tratamento e auxiliar na prevenção de distúrbios cardiovasculares. A troponina é uma proteína essencial no processo de contração muscular, tanto no músculo esquelético como no cardíaco. Ela é composta por três subunidades: troponina C, troponina I e troponina T. As troponinas I e T são consideradas os marcadores mais relevantes para o diagnóstico do IAM. Essas proteínas são liberadas na corrente sanguínea após o infarto e permanecem elevadas por um período prolongado, podendo ser detectadas por exames específicos. Os níveis elevados de troponina indicam a presença de um infarto, e a sua liberação começa algumas horas após os sintomas iniciais. A detecção e interpretação dos níveis de troponina são feitas por meio de exames de sangue. O diagnóstico de IAM é estabelecido quando a concentração de troponina ultrapassa um determinado limite. Além do IAM, a troponina também pode ser detectada em outras condições patológicas não cardíacas, o que deve ser considerado na interpretação dos resultados. Em resumo, a análise dos marcadores cardíacos, especialmente a troponina, desempenha um papel fundamental no diagnóstico precoce e preciso do infarto agudo do miocárdio. Esses marcadores são importantes para o tratamento e prevenção de distúrbios cardiovasculares, visando aumentar a sobrevida da população.