Dedico este trabalho à minha família.Aos meus pais Juscelino e Lourdes, ao meu irmão Fernando.Em especial aos meus filhos, João e Olívia, que nasceram durante esta jornada, e ao meu esposo Gabriel, pelo incentivo, compreensão e apoio.
AGRADECIMENTOSÀ minha orientadora, Karen Sarmento Costa, pela oportunidade, e pela compreensão ao saber da minha gestação durante o processo de seleção e, novamente, já no segundo ano. Obrigada pelas orientações, pela generosidade e pelo aprendizado constante.Aos colegas e professores do Departamento de Saúde Coletiva da Unicamp, pelos ensinamentos, pela troca de experiências. Em especial à professora Priscila Francisco, pelas contribuições, paciência e disponibilidade.À Salete Girardi, pela mediação e incentivo, sobretudo no início deste processo.Aos amigos que encontrei ao longo dessa jornada."Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas!" (Mário Quintana) RESUMO Introdução: A prevalência de diabetes mellitus e hipertensão arterial no Brasil e no mundo vem aumentando nas últimas décadas. Na prevenção da progressão das complicações dessas condições de saúde, o controle glicêmico bem como dos níveis pressóricos é essencial e, para ser alcançado, além das mudanças no estilo de vida, a maioria das pessoas com diabetes e/ou hipertensão necessita do uso de medicamentos para o controle destas doenças. Objetivo:Estimar a prevalência de uso de medicamentos e identificar as fontes de obtenção dos antihipertensivos e antidiabéticos no Brasil, segundo variáveis sociodemográficas. Metodologia: Foram utilizados dados de indivíduos com idade ≥ 20 anos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial ou diabetes mellitus, entrevistados pelo inquérito telefônico Vigitel, realizado em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, no período entre 2011 a 2018. Neste estudo, se propõe analisar separadamente os dados de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. A análise dos medicamentos anti-hipertensivos considerou os anos de 2011 (n=15027), 2014 (n=12905) e 2017 (n=18614). Para os medicamentos antidiabéticos foram considerados os dados de 2012 (n=3828), 2013 (n=4579), 2015 (n=5421), 2016 (n=6583), 2017 (n=5935), 2018 (n=5895). Para ambos os estudos, estimaram-se a distribuição defrequências e as prevalências de uso de medicamentos e de acordo com as fontes de obtenção, segundo variáveis sociodemográficas, com intervalos de confiança de 95%. As diferenças entre as proporções para as variáveis consideradas foram verificadas pelo teste de Quiquadrado de Pearson (Rao-Scott), com nível de significância de 5%. Adicionalmente, estimou-se tendência em série temporal para os medicamentos antidiabéticos. Resultados:A prevalência de uso de anti-hipertensivos manteve-se estável nos três anos observados (80%). Os resultados das diferentes fontes de obtenção apontaram variação no período, indicando diminuição na obtenção nas Unidade de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) (44,2% em 2011; 30...