“…A elevada competição por alunos e a exigência dos rankings internacionais impõem aos reitores e líderes uma gestão marcada por discursos e práticas de managerialismo/nova gestão pública (Cardoso, Carvalho & Videira, 2019 ;Santiago et al, 2013), que os dividem entre as particularidades que caraterizam as IES e as organizações com fins lucrativos (Bianchetti & Magalhães, 2015). Docentes e IES ficam expostos a critérios de eficiência e eficácia típicos do setor empresarial, além da premência de novas posturas, competências e perfis profissionais (Barreyro, 2018 ;Behrens & Junges, 2018 ;Carlotto, 2014 ;Chauí, 2003 ;Ribeiro, 2018 ;Santos, 2004), gerando stress, desgaste e uma sensação permanente de extenuação (Carlotto & Palazzo, 2006 ;Fadel et al, 2019 ;. Num cenário onde as IES exercem grande pressão no corpo docente para publicação e geração de verbas para pesquisa (Carvalho et al, 2022 ;Singh & Bush, 1998) torna-se importante a análise da influência da atividade de investigação no stress, na desilusão docente e no burnout (Arquero & Donoso, 2013 ;Barcan, 2019 ;Singh et al, 2004), particularmente no denominam de research burnout.…”