INTRODUÇÃO: A compreensão das alterações neurobiológicas subjacentes aos indivíduos que praticaram crimes sexuais constitui um desafio iminente para a ciência contemporânea. Esta área de investigação, situada na confluência entre neurociência, psicologia forense e criminologia, procura desvendar os mecanismos cerebrais que podem predispor ou influenciar o comportamento sexual desviante. OBJETIVO: investigar as alterações neurobiológicas e neuroanatômicas em indivíduos que praticaram crimes sexuais, focando nos fatores que contribuem para a predisposição à reincidência do abuso. METODOLOGIA: O presente estudo caracterizou-se como uma revisão narrativa da literatura de abordagem qualitativa e do tipo descritiva exploratória. RESULTADOS: ao examinar as referências bibliográficas abordadas neste estudo, constatou-se a existência de mais de dezessete mil investigações pertinentes às alterações neurobiológicas em indivíduos que cometeram crimes sexuais. Dentre estes, 15 foram selecionados por se mostrarem mais pertinentes dentro dos critérios de inclusão e exclusão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ao concluir esta investigação sobre as alterações neurobiológicas em indivíduos que praticaram crimes sexuais, emerge a percepção de uma intricada malha de fatores biológicos, psicológicos e sociais, que se entrelaçam para moldar comportamentos sexualmente desviantes.