A sociolinguística estuda as relações entre língua e sociedade. Apesar da sensibilidade inerente da interface, a organização da produção do conhecimento se agrupa em tendências, ou ondas, que configuram e mantém uma hegemonia, mantida pelo direcionamento de fomento e pelo viés social que mantém o habitus. Mostro como a escolarização é a chave para a mudança de pautas e refaço um percurso que mostra os espaços de ascensão das pautas não hegemônicas na sociolinguística brasileira. Para tanto, sigo a proposta de organização em ondas e a sua ressignificação no cenário de pesquisa brasileira, com especial ênfase na quarta onda, a do ativismo sociolinguístico.