Avaliação Quali-Quantitativa Da Arborização Viária Do Município De Augusto Pestana - Rs

Abstract

Um planejamento bem sucedido da arborização viária de um município conta com a elaboração de um inventário. Desta forma, o objetivo deste estudo foi realizar um levantamento quali-quantitativo da arborização viária de Augusto Pestana, Rio Grande do Sul, de forma a incentivar o poder público local a desenvolver um Plano Diretor de Arborização Urbana. Para avaliar a quantidade e a qualidade das árvores do município utilizou-se o método de censo, contabilizando todos os indivíduos arbóreos das áreas com estrutura urbana adequada que possuíam porte acima de 1,80 m e verificando suas condições físicas e fitossanitárias, de raízes, altura de bifurcação e necessidades de manejo. Ao total, 1.217 indivíduos arbóreos foram contabilizados compondo a arborização do município, distribuídos em 22 famílias e 54 espécies, com predominância de espécies exóticas (59,3%). A maioria deles apresentou boas condições físicas e fitossanitárias e sistema radicial adequado. Os maiores danos verificados relacionam-se à poda e ao vandalismo. A altura de bifurcação se encontrou abaixo do recomendado em grande parte dos indivíduos avaliados, sendo a poda de elevação a maior necessidade de manejo exigida na arborização viária.

Aspectos Formativos e Informativos em ensino, saúde e ambiente

“…No presente trabalho foi observado um número maior de espécies exóticas do que nativas. Zardin et al (2018) obtiveram resultados semelhantes com uma frequência elevada de espécies exóticas enquanto as nativas demonstraram valores mais baixos ao estudarem a arborização de Augusto Pestana -RS. Bobrowski, (2017) em um trabalho realizado no município de Itanhaém -SP, verificaram que entre as espécies identificadas na arborização do local, 60,5% são classificadas como exóticas.…”

Análise Quali-Quantitativa Da Arborização Viária De Dois Bairros Do Município De Bauru, São Paulo

“…Em comparação com o trabalho realizado por Rossatto et al (2008) em Assis-SP, o qual apresentou em torno de 61,82% das espécies como sendo de origem exótica, pode-se considerar que a arborização dos bairros inventariados do município de Bauru-SP apresentou um resultado satisfatório quanto à origem das espécies. Zardin et al (2018) sugere que é comum ocorrer a substituição da flora nativa por plantas exóticas na arborização urbana nos municípios brasileiros, já que muitas vezes algumas espécies são erroneamente consideradas como nativas pela população em geral, devido à sua utilização intensa no meio urbano.…”

Arborização de ruas da cidade de Viçosa, MG: parâmetros fitossociológicos e socioeconômicos

“…Diferentemente do encontrado para Viçosa, Syagrus romanzoffiana obteve apenas 0,98 de IPE na arborização viária de Itanhaém-SP, porém Dypsis decaryi e Dypsis lutescens obtiveram valores de IPE próximos ao de Viçosa, Murraya paniculata apresentou o quarto maior valor de IVI, destacando-se no quesito de frequência relativa (FR), uma vez que foi a espécie presente na maioria das ruas da cidade. Myrcianthes pungens foi a que mais subiu de posição (de 11º para 7º lugar), enquanto as espécies que desceram de posição somaram seis, destacando Delonix regia (de 12º para 18º lugar)(ZARDIN, 2018). Já em Bonito -MS, utilizando a mesma metodologia, foi registrado a…”

“…Resultado que demonstra a importância do tamanho da área de copa das espécies, visto que dentre as espécies de maior ocorrência nas ruas de Viçosa, esta é uma das que apresenta a maior área. Em Augusto Pestana -RS, Cenostigma pluviosum também foi a espécie com maior dominância relativa(ZARDIN, 2018), enquanto em Bonito -MS, a mesma se destacou como a segunda espécie com maior dominância relativa encontrada(ZAMPRONI et al, 2019), demonstrando também a grande expressividade que a área de copa da espécie exerce sobre a arborização da cidade.O terceiro maior valor de IVI foi obtido para Cenostigma pluviosum que apresentou o maior valor de dominância dentre as espécies, explicado pelo alto valor de área de copa apresentado, mesmo estando em quinta colocação em relação ao número de indivíduos. Jáespécies nesse ranking somaram 46% do total para esse parâmetro (CUNHA, 2018).…”