Avaliação situacional de biossegurança em tuberculose em Unidades Básicas de Saúde na Amazônia

Abstract

ResumoIntrodução: estudo sobre a biossegurança dos profissionais de saúde que atendem pacientes com tuberculose (TB) em duas Unidades Básicas de Saúde na Amazonia brasileira, em Belém, no Pará, sendo uma um Centro de Saúde Escola e a outra uma Unidade Municipal de Saúde (UMS) que atende o maior número de casos na região. Objetivo: analisar os conhecimentos dos profissionais, a infraestrutura, as condutas e os recursos de biossegurança em TB adotados nesses serviços. Método: utilizou-se entrevista semiestruturada com quem lida com os pacientes e um roteiro de observação para avaliação da estrutura física das unidades, ambos constituídos com base nas diretrizes para TB da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Resultados: a ausência de medidas de biossegurança e a deficiência de capacitação permanente comprometem a saúde dos trabalhadores das unidades. O risco de transmissão da doença parece ser maior na UMS devido a deficiências na organização do atendimento e pela ausência de um ambiente adequado que evite o contato direto de pacientes contagiantes com as demais pessoas. Conclusão: identificou-se a necessidade urgente de mudanças no ambiente e na organização do trabalho da UMS e de um programa de capacitação permanente em TB para os profissionais de ambos os serviços. Palavras-chave: tuberculose nosocomial; saúde do trabalhador; centro de saúde; Amazônia; saúde coletiva. Abstract Introduction: the research addresses the biosafety of health professionals who attend to tuberculosis (TB) patients in two health

Ações para o controle da tuberculoseno Brasil: avaliação da atenção básica

“…Offering medication, conducting HIV tests and following specific protocols for the treatment of TB are actions that happen more effectively in PC 14,26 . The presence of a well-ventilated nursing consultation room and the accomplishment of reception by the team are elements of the PCU structure and of the care process that improve the quality of TB control 27 .…”

Validação: instrumento sobre a infecção latente por tuberculose em profissionais da saúde

“…Actualmente, ha surgido la necesidad de evaluar la prevalencia de infección latente por TB en los profesionales de salud, principalmente en aquellos que trabajan en la Atención Primaria de Salud (APS) (4) . Ellos son los responsables de las acciones de control de TB y en el momento de la atención son expuestos a diversas situaciones de contagio, que involucran desde falta o mala calidad de equipos de protección individual, principalmente máscaras con filtros de baja eficiencia, y ausencia de control de aerosoles en los ambientes (5) . Además de los contactos de casos de tuberculosis pulmonar activa, otras dos poblaciones merecen especial atención durante el seguimiento para la identificación de la tuberculosis: personas que viven con HIV (PVHIV) y profesionales de la salud.…”

Adoecimento por tuberculose entre profissionais de saúde em um município da Região Norte do Brasil

“…Além disso, o diagnóstico tardio, fragilidades no fluxo de atendimento, incluindo a referência e contrarreferência, articulação entre os serviços de saúde, inexistência no monitoramento dos casos e avaliação de medidas de biossegurança, implicam na continuidade da cadeia de transmissão da doença. Outros fatores que podem corroborar referem-se ao estigma da doença e desconhecimento da transmissão e tratamento da TB seja pelos profissionais de saúde e/ ou usuários (Araujo et al, 2016;Ministério da Saúde, 2018;Ferreira et al, 2020).…”

“…Outros estudos abordam que fatores relacionados aos profissionais de saúde, tais como o envolvimento junto às ações de controle, elevada rotatividade e debilidades no processo de capacitação, desde a metodologia e/ ou abordagem utilizada, fragilizam a melhoria do processo de trabalho e contribuem para o aumento do risco de infecção da doença (Araujo et al, 2016;Wysocki et al, 2017;Grignet et al, 2020), principalmente diante da falta de disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para o atendimento nas unidades de saúde (Lacerda et al, 2017).…”

“…Entre os profissionais de saúde pode-se afirmar que este risco é maior entre a equipe de enfermagem, de três a 20 vezes quando comparado com as demais categorias (Ministério da Saúde, 2018), sobretudo pelo ambiente e tempo de exposição durante o manejo do cuidado aos doentes de TB quando não associados com as medidas de biossegurança (Araujo et al, 2016), que incluem as medidas administrativas, controle ambiental e proteção individual (Ministério da Saúde, 2018).…”