O trauma dental é compreendido como uma agressão na qual a sua potência supera a resistência presente nos tecidos duros ósseos e dentários, podendo ser térmica, química ou mecânica. O tipo, a duração e a intensidade do impacto definem a extensão da lesão. As fraturas nos elementos dentários podem envolver somente a coroa do dente, a coroa e a raiz ou apenas a raiz, configurando-se como uma situação de urgência frequente nos consultórios odontológicos e odontopediátricos. Podem-se citar: fratura de esmalte, fratura não complicada da coroa, fratura complicada da coroa, fratura coronoradicular e fratura radicular. Quando o tecido de sustentação é envolvido, os traumas são classificados em concussão, subluxação, luxação lateral, intrusão, extrusão e avulsão. Além disso, os traumas dentais são, em sua maioria, causados por acidentes cotidianos, envolvendo situações passíveis de prevenção. Dessa forma, o cirurgião-dentista frente a um traumatismo dental deve agir de forma imediata e segura. Esses atendimentos são desafiadores, pois muitas vezes necessitam, principalmente, de técnicas para o manejo do comportamento, já que esses pacientes apresentam maior grau de estresse devido à sintomatologia dolorosa. O presente estudo objetivou fazer uma revisão de literatura sobre os traumatismos dentais que ocorrem com mais frequência com crianças e adolescentes e como os mesmos podem ser prevenidos.