Bacias hidrográficas urbanizadas: renaturalização, revitalização e recuperação. Um estudo da bacia do Jaguaré.

The critical issue of floods in Brazilian cities is a consequence of an accelerated and disordered occupation and urbanization process, which results in excessive soil waterproofing, removal of riparian vegetation, silting of rivers and streams, water pollution, among others. In the last decades, the use of conventional drainage techniques has resulted in many problems, due to the fast flow of water to downstream and the pollutant loads that flow to the watercourses. Through Green Infrastructure it is possible to promote urban rainwater storage and infiltration, reducing the probability of flooding, and allowing for the retention of pollutants and consequent improvement of water quality in urban water systems. In this study, the application of Blue-Green Infrastructure (BGI) techniques for the reduction of peak flow and improve the water quality are proposed for the Jacarezinho watershed, located in the Municipality of São Paulo. Hydrological simulations of the proposed solutions indicated a reduction of about 36% of the peak flow, which highlights the relevance of BGI. Unlike the Brazilian conventional drainage that practice the construction of monofunctional flood storage reservoirs (called in Brazil as “piscinões”), the BGI also promotes a harmonious and balanced interaction between the population and the urban landscape.

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“…Map of Land use and occupation in the Jacarezinho watershed Source: By the Authors (FromSilva, 2017) …”

mentioning

confidence: 99%

Blue and green infrastructure proposal for an urban watershed in São Paulo to peak flow reduction

Silva¹,

Rizzi

Pereira

et al. 2019

REGET

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“…Outra fonte de contaminação dos rios urbanos é a poluição difusa, composta principalmente, de três tipos de elementos: resíduos sólidos urbanos, sedimentos e outras cargas de deposição úmida e seca (restos de óleo, combustíveis, resíduos de agrotóxicos da agricultura, chorume, etc.) (SILVA et al, 2017;PINHEIRO, 2017;BARROS, 2017 Independente da configuração urbana do entorno fluvial, do grau de impermeabilização, da condição das margens (canalizado aberto, canalizado fechado, retificado ou no seu curso natural), da qualidade das águas ou do nível de permeabilidade, essas áreas continuam sendo APP's e apresentam função estrutural para o rio na qualidade de zonas ripárias. As águas e a vegetação são elementos indissociáveis: os mecanismos desempenhados pelas plantas e suas interações com o meio físico, químico e biótico têm importante papel na manutenção da qualidade das águas, atuando nos ciclos hidrológico, biológicos, dossedimentos, do carbono, do nitrogênio e do fósforo (PINHEIRO, 2017).…”

Section: O Percurso Dos Capítulosunclassified

“… Implantação de lagoas pluviais (bacias vegetadas, lagoas de retenção) integradas com a paisagem do entorno, armazenando o volume de água excedente no período chuvoso, evitando inundações no entorno e proporcionando espaços com potencial paisagístico integrados com as demandas de lazer da comunidade do entorno (SILVA, 2017;SEMINÁRIO, 2017;PELLEGRINO, 2017).…”

Section: Infraestrutura Verde: Uma Confluência Entre Rios E Pessoasunclassified

“…As tipologias paisagísticas podem ser utilizadas de forma complementar aos sistemas urbanos convencionais de esgotamento e drenagem, ou substituindo-os, visando a cobrir lacunas existentes, aumentar sua eficácia e multifuncionalidade, e promover um funcionamento mais integrado e multifuncional, que atenda tanto as demandas infraestruturais, e ambientais quanto às socioeconômicas (SILVA, 2017).…”

Section: Ferramentas Para a Intervençãounclassified

“…Vale lembrar que a intervenção em áreas ribeirinhas envolve avaliações complexas, cujos resultados podem ser imprevisíveis, já que o ecossistema pode seguir trajetórias diferentes para atingir um novo equilíbrio dinâmico (SILVA, 2017;TEIGA, 2011).…”

Section: Problemas Mitigados Com As Intervenções Artísticasunclassified

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Rios em assentamentos informais: conflitos, possibilidades e estratégias

Amorim¹

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Córrego Pirajussara: Respirar Para Reviver

Perim

2019

Rev. LABVERDE

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O presente artigo trata da infraestrutura verde como uma ferramenta para aperfeiçoar a relação entre cidade e natureza e minimizar os efeitos da urbanização, motivando a resiliência dos ecossistemas urbanos. Este trabalho analisa a proposta de destamponamento dos córregos urbanos como contribuição aos projetos de corredores verdes, voltados a proporcionar maior sustentabilidade urbana. Mais especificamente foi estudado o caso do córrego Pirajussara, pertencente a bacia do rio Pinheiros, na cidade de São Paulo, tamponado na maior parte de sua extensão. A proposta de destamponamento, a exemplo de realizações em outros países, atinge a várzea do rio Pinheiros, junto ao corredor verde Ibirapuera-Villa Lobos, partindo da Cidade Universitária (CUASO), um dos núcleos do corredor Ibirapuera-Villa Lobos, aumentando a colaboração dos recursos hídricos no projeto de corredor verde. O trabalho foi parte da disciplina Desenho Ambiental, do programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. A incorporação do córrego destamponado ao corredor amplia a utilização do espaço verde pela população dos bairros do entorno e cria mais um espaço de resiliência urbana.

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Bacias hidrográficas urbanizadas: renaturalização, revitalização e recuperação. Um estudo da bacia do Jaguaré.

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Blue and green infrastructure proposal for an urban watershed in São Paulo to peak flow reduction

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