Bad On the Net, or Bipolars' Lives On the Web: Analyzing Discussion Web Pages for Individuals with Bipolar Affective Disorder

Abstract

Objective:The main therapeutic approach in thetreatment of bipolar affective disorder is theadministration of drugs. The effectiveness of this approach can be increased byspecific psychotherapeutic interventions. There is not much knowledge aboutself-help initiatives in this field. Anonymous internet communication may bebeneficial, regardless of the fact that it is non-professional. It offers achance to confide and share symptoms with other patients, to open up for personswith feelings of shame, and to obtain relevant information without having a directcontact with an expert.Methods:Quantitative analysis of web discussionsused by patients with bipolar disorder in Czech language was performed. Usingkey words 'diskuze' (discussion), 'maniodeprese' (manic depression) and'bipolárníporucha' (bipolar disorder), 8 discussions were found, but only 3 ofthem were anonymous and non-professional. Individual discussion entries wereanalyzed for basic categories or subcategories, and these were subsequentlyassessed so thattheir relationships could be better understood.Results: A total of 436 entries from 3 discussion web pages were analyzed. Subsequently, six categories wereidentified (participant, diagnosis, relationships, communication, topic andtreatment). These were analyzed in terms ofrelationships and patterns.Conclusions: Czech discussion webpages for people suffering from bipolar disorder are a lively community ofusers supporting each other, that may be characterized as a compact body opento newcomers. They seem to fulfill patients' needs that are not fully met byhealth care services. It also has a 'self-cleaning'ability, effectively dealingwith posts that are inappropriate, provocative, criticizing, aggressive ormeaningless.

O transtorno bipolar na rede: a construção do diagnóstico em um grupo on-line

“…Outra pesquisa que investigou fóruns de discussão sobre o transtorno bipolar analisou páginas de discussão tchecas voltadas para pessoas com bipolaridade (LATALOVA et al, 2014), justificando a necessidade de fazê-lo pelo fato de não haver muita produção de conhecimento sobre iniciativas de autoajuda neste campo. Com base nesse levantamento, os autores tiraram algumas conclusões.…”

“…Houve o predomínio de concepções que situaram a doença como obstáculo ou entrave a ser contornado. A maioria dos depoimentos expunha algo da experiência de cada um, revelando um movimento de abertura para o grupo tal como analisado por Latalova et al (2014) em relação às comunidades virtuais tchecas. Não havia um pedido de ajuda explícito, mas sim um desabafo.…”

“…Interações semelhantes a essas foram identificadas nas páginas virtuais tchecas estudadas por Latalova et. al (2014), nas quais alguns participantes costumavam compartilhar suas experiências em situações semelhantes às relatadas nas mensagens, construindo uma relação de empatia com os membros do grupo.…”

“…Este mesmo tipo de interação foi observado nos grupos virtuais tchecos (LATALOVA et al, 2014), em que os participantes frequentemente falavam sobre as combinações possíveis de medicamentos, as dosagens apropriadas e seus efeitos colaterais. Assim como Epstein (2008) observou em sua análise sobre os movimentos de pacientes, estes conhecimentos mesclam o saber derivado das vivências de cada um com diferentes graus de conhecimento formal, produzindo formas de saber híbridas.…”

“…Estas confusões entre a bipolaridade e outros distúrbios se relacionam ao alargamento dos critérios diagnósticos inaugurado pelo DSM III, que levou à classificação de diferentes tipos de oscilações emocionais sob o rótulo de transtorno bipolar. Os efeitos dessas mudanças na nosologia psiquiátrica também se mostraram nas páginas de discussão tchecas analisadas por Latalova et al (2014), em que grande parte das perguntas feitas buscava encontrar o diagnóstico correto e resolver possíveis confusões entre a bipolaridade e transtornos esquizoafetivos.…”