Dedico este trabalho a todas, todes e todos, que acreditam e lutam por políticas públicas de saúde mental e álcool e outras drogas extra-hospitalares, antiproibicionistas e inclusivas, que respeitam os direitos humanos, que cuidam e não punem diferentes escolhas e/ou comportamentos, que consideram a singularidade de cada corpo e que seja na docência, na pesquisa, na política ou na prática clínica, seguem resistindo.
AGRADECIMENTOSA cada participante da pesquisa que dedicou seu tempo em acolhimento integral para compartilhar a complexa vivência do uso problemático de substâncias.As equipes dos CAPS AD III que aceitaram e apoiaram o desenvolvimento desta pesquisa.Aos meus orientadores Profa. Dra. Márcia e Prof. Dr. Paulo, que me acolheram e me acompanharam nos extremos do oceano e facilitaram esse processo de maneira leve, com muita troca de conhecimento e oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.A EEUSP e ao GEAD, seus membros, em especial a Profa. Dra. Heloísa que sempre foi uma inspiração para mim. Também a todos os alunos e colegas de trabalho, que participaram da minha formação como docente e pesquisadora.Ao NEPEASM, em nome do Prof. Dr. Divane, por toda confiança e contribuição nesta trajetória.Ao CNPQ e a CAPES.Aos meus familiares, mãe, pai, irmãs, avó, amigos e pessoas que se fizeram presentes nesses quatro anos e deixaram apoio, clareza, força, afeto, coragem, amor, vida. Vocês sabem quem são.Por fim, agradeço as energias superiores que me guiaram e me receberam da melhor forma em todos os caminhos que escolhi até aqui.
Gratidão!Um final plausível deveria haver algum lugar para onde ir quando você não consegue mais dormir ou você cansou de ficar bêbado e a erva não funciona mais, e não me refiro a passar para o haxixe ou cocaína, eu me refiro a um lugar para ir além da morte que está esperando ou do amor que não funciona mais. deveria haver algum lugar para onde ir quando você não consegue mais dormir além de um aparelho de TV ou um filme ou comprar um jornal ou ler um romance. é não ter esse lugar para onde ir que cria as pessoas agora nos hospícios e os suicídios.e suponho que aquilo que a maioria das pessoas faz quando não há mais lugar algum para onde ir é ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa que dificilmente as satisfaça, e esse ritual tende a aplainá-las até que consigam prosseguir de algum modo mesmo sem esperança.essas caras que você vê todos os dias nas ruas não foram criadas inteiramente sem esperança: seja generoso com elas: assim como você, elas não escaparam. BUKOWSKI, Charles. As pessoas parecem flores finalmente.Boska GAB. Avaliação do impacto clínico e psicossocial do acolhimento integral em Centros