No cenário público brasileiro recente, conjugou-se à complexificação de questões e à proliferação de porta-vozes interpelados a defender a Amazônia, nos planos transnacional e nacional, o delineamento de uma configuração de controvérsias sobre razões, responsáveis e formas de combate das queimadas na “região”. Tomando para exame, notadamente, matérias publicadas em meios de imprensa digital (entre outros materiais), apreendemos posições e posicionamentos de agentes (individuais e coletivos), que se alocaram em polos opostos e não fixos (eventualmente, até ambivalentes) nos debates/embates deflagrados desde as eleições presidenciais de 2018. Principalmente, consideramos a atuação de lideranças inscritas em frentes parlamentares e grupos de interesses, atentando aos discursos, trunfos e modalidades de inscrição, relacional e concorrencialmente acionadas, com vistas a intervir e definir as bases de construção de uma causa ou problemática legítima. Buscamos, assim, apontar princípios intervenientes nos alinhamentos que marcaram a contenda em um contexto considerado crítico.