O estudo tem como objetivo investigar se a tecnologia assistiva universal existente para a prática do bodyboarding adaptado é suficiente para promover o desempenho ocupacional satisfatório de pessoas com deficiência motora. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, transversal, com amostra selecionada por conveniência. Foi utilizado o Mini-Mental State Examination para selecionar instrutores e professionais. Para a variável de desempenho ocupacional, se utilizou a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Participaram vinte sujeitos, doze instrutores e oito praticantes de bodyboard adaptado. Nos resultados do item grau de importância, para executar as atividades-problema levantadas pelos dois grupos, o grupo de instrutores obteve média de 9,83±0,25, enquanto que o grupo de praticantes obteve 8,46±1,84. O domínio desempenho ocupacional do grupo de instrutores apresentou médias de 6,35±1,97, enquanto que, nesta mesma variável, o grupo de praticantes identificou a forma como executava a prática do bodyboarding adaptado, com média de 5,56±3,15. Para o domínio satisfação, o grupo de instrutores apresentou média de 6,47±2,40 e o grupo de praticantes de 6,63±3,60. Conclui-se que os recursos adaptativos devem ser feitos sob medida e personalizados, visando corresponder à multiplicidade de fatores da pessoa com deficiência.