A teoria de finanças comportamentais tem-se mostrado relevante para compreender decisões “não racionais” dos agentes no mercado financeiro, porém, em um aspecto contemporâneo, pode-se também aplicá-la em outros campos, como o do empreendedorismo, estudando o comportamento dos agentes na tomada de decisões empreendedoras. Como a teoria das finanças comportamentais estuda a aversão ao risco de agentes econômicos, estudar o comportamento de agentes no ato de empreender apresenta-se como uma oportunidade de pesquisa distinta. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar, por meio das finanças comportamentais, a propensão em empreender de alunos dos cursos de graduação da FCAV. Para viabilizar a pesquisa foi elaborado um questionário e aplicado em uma amostra probabilística de 230 estudantes dos 5 cursos de graduação. Os resultados foram analisados por meio da análise fatorial e a análise discriminante, demonstrando que os vieses comportamentais e a intenção empreendedora previstas na literatura se apresentam na amostra investigada. A propensão ao empreendedorismo, junto a amostra pesquisada, se manifesta fundamentalmente nos jovens do gênero masculino e que já tiveram alguma experiência com mercado financeiro, por meio de produtos financeiros. Além disso, verificou-se a importância da formação e escolaridade da figura paterna na propensão a empreender do jovem