As leitoas de reposição compõem uma categoria de fundamental importância e representam entre 17 a 21% do grupo de parição. O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho reprodutivo de leitoas de reposição origem quarto sítio e alojadas em sistema Electronic Sow Feeding, a ocorrência de mumificação fetal em leitegadas maiores que 12 leitões, o status de treinamento e alojamento, e a influência da máquina de alimentação tonta ou eletrônica sobre a mumificação fetal. Foram utilizadas 158 fêmeas gestantes da genética Camborough® inseminadas em quarto Sítio e transferidas para a Unidade de Produção de Desmamados (UPD) com 36±1 dias de gestação. As leitoas apresentaram em média 15,45±3 leitões, sendo 14,18±3 leitões nascidos vivos, 0,54±0,79 leitões natimortos e 0,74±1,49 leitões mumificados. Observou-se diferença estatística (P<0,05) entre a quantidade de leitões mumificados nas matrizes com leitegadas maiores que 12 leitões, ocorrendo em 35% das leitoas. Em relação ao treinamento das fêmeas, 97,5% foram consideradas treinadas. Além do status de treinamento, 94,80% das matrizes treinadas foram alojadas em ESF, 2,5% foram alojadas em celas individuais, 1,9% vieram a óbito e 3,20% foram retiradas das baias por alterações do aparelho locomotor. Não houve diferenças (P>0,05) entre o efeito das máquinas de tratamento eletrônica e tonta sobre a quantidade de leitões mumificados. A mumificação fetal não pode ser relacionada apenas às estações de alimentação, visto que o sistema ESF tem como intuito proporcionar maior liberdade as matrizes frente a necessidade de alimentação, além de facilitar o arraçoamento dos animais.