A fibromialgia é uma síndrome reumática que causa dor musculoesquelética crônica disseminada, por um período maior que três meses, cujos sintomas são dores nos tecidos moles como músculos, tendões ou ligamentos. O objetivo desta revisão foi analisar estudos que avaliaram a influência do treinamento resistido sobre a saúde de mulheres com fibromialgia. Trata-se de uma revisão integrativa de estudos publicados entre 2016 e 2020. A busca e seleção dos estudos foi realizada a partir dos termos: fibromyalgia OR fibromyalgia syndrome AND women AND adults AND resistance training. As bases de dados utilizadas na busca foram Pubmed, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Inicialmente, foram identificados 1.368 artigos. Após a aplicação do filtro (estudos publicados nos últimos 5 anos), 838 artigos apresentaram relevância, sendo que 604 estavam indexados no Pubmed e 234 na BVS. Destes, 813 artigos foram excluídos após a leitura de títulos e resumos e 25 foram selecionados para leitura na íntegra. Desse total, 14 artigos foram excluídos com justificativa e 11 atenderam aos critérios de inclusão. Constatou-se que o treinamento resistido é um importante método não medicamentoso capaz de atenuar os efeitos da fibromialgia em mulheres adultas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, saúde física e mental. Deste modo, o treinamento resistido contribuiu para a redução da dor e fadiga, melhora do condicionamento físico, aumento da força e resistência, redução da depressão, melhora do humor e da qualidade de vida nos domínios relacionados aos aspectos físicos, sociais, emocionais, mentais e à vitalidade.