Os ansiolíticos são utilizados por mulheres na menopausa para aliviar a ansiedade. O aumento da prescrição desses medicamentos reflete a crescente necessidade de tratamento para os sintomas da menopausa, além da falta de opções terapêuticas não farmacológicas mais difundidas e acessíveis. O estudo se objetiva descrever os fatores que contribuem para o aumento do uso de ansiolíticos em mulheres na menopausa. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, qualitativo e exploratório, com o tipo de pesquisa descritiva. A coleta de dados foi realizada nas plataformas Scielo (Biblioteca Eletrônica Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Harzing Publish or Perish, partindo pelo uso dos termos descritos no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): “Fármaco Ansiolítico”; “Menopausa”; e “Cuidados Farmacêuticos”, nos idiomas inglês e português, compreendendo os anos de 2014 a 2024. Entende-se que a abordagem farmacêutica pode contribuir na redução de efeitos colaterais, resultando na minimização de riscos como a dependência ou interações medicamentosas adversas com a adoção de protocolos clínicos que visibilizem o controle de complicações associadas ao uso prolongado de ansiolíticos. Conclui-se que o aumento do consumo de ansiolíticos por mulheres na menopausa está ligado a diversos fatores biológicos e psicossociais que influenciam a ansiedade nesse período. N entanto, com o aopio do farmacêutico sobre o controle de efeitos esperados e reações adversas é possível de melhorar a qualidade de vida dessas mulheres de maneira segura e eficaz.