Atualmente aumentou o índice de morbidades causadas pelo imobilismo dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em consequência disto, os custos assistenciais aumentaram e reduziu da sobrevida após alta hospitalar. Para evitar esses agravos surgem à mobilização precoce (MP), uma intervenção viável e segura capaz de promover a preservação da funcionalidade e recuperação do paciente. O objetivo deste trabalho é apresentar os critérios de segurança da mobilização precoce de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva. (UTI). Trata-se de uma revisão bibliográfica, narrativa, exploratória, de abordagem qualitativa, baseada em dados eletrônicos: PuBMed, LILACS, SciELO, Google acadêmico, em língua portuguesa e inglesa. Obtivemos 62 artigos relacionados com o tema proposto. O repouso prolongado causa efeitos deletérios como úlceras de pressão, disfunções da funcionalidade, complicações hemodinâmicas, neurológicas e cardíacas podendo se agravar pelo uso de medicamentos e sedativos. A reabilitação precoce do paciente deve iniciar logo após sua estabilização clínica podendo ser realizada mesmo na fase de sedação ou coma. Para que ocorra de forma segura, é indispensável a avaliação dos critérios de segurança: cardiovascular, neurológica e respiratória para que a conduta terapêutica não agrave o quadro clínico do paciente. Conclui-se ao fim dos estudos que essa conduta terapêutica está diretamente ligada à melhora física e psicológica do indivíduo e que o fisioterapeuta dentro da Unidade de Terapia Intensiva é uma base e não apenas um complemento na qual suas condutas reduzem ou eliminam os efeitos provindos da inatividade.