Sou uma colcha de retalhos, uma costura de tantas e tantas vidas que já foram a minha própria vida. Algumas permaneceram, outras já se foram, mas todas compõem o que sou. Agora mais uma parte de mim toma corpo e ganha o mundo: é esta dissertação que, assim como eu mesma, existe somente porque é fruto de uma constelação de outros seres. Sou grata a todas e todos que contribuíram para que esta pesquisa pudesse ser realizada e finalizada, e em especial: Ao meus pais, Fernando e Silvia, pelo amor e apoio incondicionais e principalmente por despertarem em mim a paixão pelo conhecimento, a sensibilidade à realidade e a busca um mundo mais justo. Se hoje posso dizer com alegria que sou uma pesquisadora é graças a vocês e aos valores que me ensinaram. À minha irmã Carolina, metade de mim, meu lastro e meu porto seguro, com quem construo o mais forte e profundo amor fraternal, e neste processo de escuta e desabafo conheço e curo a mim mesma. Ao meu companheiro Érico Perrella pelo carinho, cuidado e amor. Quantas vezes me pego atravessada por uma felicidade que suspende minha vida e me leva a outro tempo e outro espaço quando penso nos caminhos da Fortuna que nos aproximaram. É um microssegundo, um suspiro no qual agradeço ao universo por nosso (re)encontro e celebro essa parceria e cumplicidade que se fortalecem com o tempo. À Stelio Marras pela orientação, dedicação, incentivo, liberdade e paciência. Trabalhar com você transformou profundamente minha própria vida, que ganhou novas cores e alegrias. Guardo suas palavras comigo, no meu coração, e elas me ajudam em minha caminhada, me guiam, me inspiram e me provocam. Estar aqui sempre foi um sonho e ser acolhida por você Stelio foi decisivo para que eu pudesse seguir adiante. À Marisol Marini, André Bailão, Joana Cabral de Oliveira e demais amigas e amigos do Laboratório de Estudos Pós-Disciplinares, as leituras feitas por vocês, as conversas, os retornos, as provocações, tudo isso foi importantíssimo não somente para o desenvolvimento À Ana Letícia de Fiori, com quem venho aprendendo muito, pelo cuidado e carinho com o qual revisou esta dissertação, além da paciência e atenção com meu bem-estar. Aos meus amigos e amigas dos subterrâneos da vida, seguimos à margem insistindo na música, na festa e na psicodelia, na arte e no amor. É por vocês que sigo e são vocês que carrego comigo por onde vou, seja onde for. Às minhas amigas-irmãs artistas e bruxas, com quem aprendo sobre o nosso corpo, sobre saberes antigos, sobre estar no mundo, sobre construir mundos. Seguimos juntas ontem, hoje e amanhã. Obrigada pela vida. Ao meus companheiros-amigos-irmãos que compõem comigo o coletivo Sanga, Luiza Gianesella, Daniel Assumpção e Amanda Pellini, pelo estudo coletivo mais delicioso que já vivenciei em minha vida e pela parceria sincera e compromissada. À Cileda e Miguel Perrela, por todo apoio, carinho e aprendizado, é um prazer poder compartilhar conversas e ideias com vocês. À Chiba, Nenê e Ameixa por me ensinarem tanto sobre a vida, sobre a natureza e sobre comunicação e amor, e ao...