“…Diante disso, resultam em prejuízos físicos e psicossociais, com destaque para o desenvolvimento associado de condições como obesidade, transtorno de ansiedade e depressão (NEALE e HUDSON, 2020), que podem representar tanto etiologias como consequências desses distúrbios.De acordo com (STABOULI et al, 2021) os transtornos alimentares referem-se a transtornos psiquiátricos caracterizados por comportamentos anormais de alimentação ou controle de peso, que incluem anorexia nervosa, bulimia nervosa (BN) e compulsão alimentar (BE).No cenário atual, os transtornos alimentares em crianças e adolescentes têm se destacado pela alta prevalência e variedade. Em virtude da fase de desenvolvimento físico, intelectual e social em que essa população jovem se encontra, em muitos casos, há uma maior imaturidade socioemocional que a torna mais propensa a se envolver em estratégias de regulação emocional mal adaptadas tais quais comportamentos alimentares desordenados(GIUSTI et al, 2021), que acarretem em transtornos como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar.Nesse contexto, é essencial pontuar que, entre os diversos transtornos existentes, ressalta-se a compulsão alimentar como sendo um dos mais importantes, principalmente por estar intrinsecamente ligada ao sobrepeso e à obesidade, cuja prevalência em crianças aumentou substancialmente em todo o mundo desde a década de 1990(STABOULI et al, 2021), evidenciando ainda que, em 2016, cento e vinte e quatro milhões de crianças e jovens entre 5 e 19 anos eram obesos, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.Os transtornos alimentares são doenças complexas que afetam cada vez um maior número de crianças e adolescentes, causando preocupação em relação à saúde física e mental.Sob esse ponto de vista, há evidências recentes de que sobrepeso e obesidade estão intrinsecamente ligadas a transtornos alimentares, como etiologia, comorbidades, fatores de risco, comprometimento psicossocial e abordagens de prevenção (CENA et al, 2022). Epidemiologicamente, a prevalência de obesidade e sobrepeso em crianças aumentou substancialmente em todo o mundo desde a década de 1990(STABOULI et al, 2021), evidenciando ainda que, em 2016, cento e vinte e quatro milhões de crianças e jovens entre 5 e 19 anos eram obesos, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.…”