A infecção puerperal, geralmente causada por bactérias da microbiota vaginal, representa causa comum de morte materna 12 . Entre os fatores de risco, estão más condições de assepsia, parto prolongado, presença de restos ovulares, baixa resposta imunitária e cirurgia cesariana.Cerca de 10% a 30% das mulheres apresentam colonização por estreptococos no trato genital inferior ou reto. Na maioria das gestantes, ocorre infecção assintomática e apenas 2% a 4% evoluem para infecção do trato urinário inferior. O estreptococo do Grupo B pode determinar infecção neonatal, constituindo a principal causa de morbi-mortalidade perinatal. Atualmente, realiza-se a partir da trigésima sexta semana de gestação, cultura genital e perianal para estreptococos. O objetivo é prevenir pela profilaxia com antibióticos, a infecção neonatal. O Streptococcus β-hemolíticos do grupo A (SβHGA) é capaz de causar afecções clínicas, incluindo a própria infecção puerperal, faringite, febre reumática, piodermite, fasciite necrotizante e síndrome do choque tóxico 13 .