Um banco de amostras biológicas ou biobanco é, por definição, uma coleção biológica de qualquer amostra humana, animal, vegetal ou microbiana, associadas com os dados da amostra, gerenciados de acordo com padrões técnico-científicos. O objetivo deste artigo foi realizar um estudo retrospectivo acerca dos biobancos de animais selvagens, enfatizando sua importância na conservação de espécies, assim como os procedimentos necessários para sua formação, gerenciamento de dados e desafios. Os biobancos devem ser encarados como uma enorme oportunidade de conservação da vida selvagem, por meio da manutenção de amostras biológicas de DNA, células somáticas, tecidos, sangue, germoplasma e embriões, constituindo uma base de dados científicos fundamental para traçar estratégias de proteção de espécies sob ameaça. Todavia, há a necessidade no aprimoramento dos protocolos para uma gama de amostras, com intuito de minimizar as injúrias provocadas pelos crioprotetores e temperaturas de resfriamento ou congelamento. Os biobancos são ferramentas fundamentais no propósito de salvaguardar e gerenciar um conjunto de dados da fauna selvagem, criando uma rede de informações para o desenvolvimento de estratégias de conservação de espécies, frente aos impasses impostos pelos processos de extinção.