A mandíbula desempenha papéis cruciais na função mastigatória e na estética facial, sendo o único osso móvel da face. Sua estrutura complexa, composta por um corpo horizontal e ramos ascendentes, permite a articulação com a fossa mandibular do osso temporal, formando a articulação temporomandibular (ATM). Os músculos mandibulares, como o masseter e o temporal, coordenam-se durante a mastigação para movimentar a mandíbula eficientemente, proporcionando força e precisão. Além disso, uma mandíbula bem desenvolvida e simétrica é considerada esteticamente desejável, influenciando a harmonia facial e a autoestima. Traumas diretos e indiretos, como socos, quedas e acidentes automobilísticos, podem causar fraturas mandibulares, assim como a prática de esportes de contato, patologias e idade. A variedade de causas e características das fraturas requer uma classificação adequada para orientar o tratamento. As classificações consideram a região anatômica afetada, a condição dos fragmentos ósseos, a presença de dentes e a direção da fratura em relação à ação muscular. Terminologias uniformes ainda não foram estabelecidas, mas classificações diversas auxiliam no diagnóstico e no planejamento do tratamento. O conhecimento dessas classificações é crucial para oferecer cuidados adequados aos pacientes com fraturas mandibulares.
Palavras-chave: Mandíbula; Fraturas mandibulares; Classificação.