O trabalho objetivou avaliar o potencial biológico de extratos vegetais no manejo de Ralstonia solanacearum (Smith 1896) Yabuuchi et al. 1996. Foram preparados extratos aquosos das folhas de oito espécies vegetais (Chrysobalanus icaco, Caesalpinia leiostachya, Ziziphus joazeiro, Sideroxylon obtusifolium, Momordica charantia, Ceasalpinea pyramidalis, Cleome hassleriana e Dysphania ambrosioides). O antibiograma foi realizado por meio da deposição de alíquotas (0,3 mL) da suspensão bacteriana (10^8 UFC) em placas de Petri. Em seguida, discos de papel filtro, foram embebidos nas concentrações de 0, 20, 40, 60 e 80 mg/mL depositados na placa e incubadas por 48 h até a avaliação. In vivo, mudas de tomateiro da cultivar TY 2006 foram transplantadas em vasos contendo solo esterilizado, já inoculadas com o fitopatógeno 10^8 UFC, neste ensaio, foi adicionado um tratamento com indutor de resistência
D-L-aminobutírico (BABA) (0,305 g i.a/1000 mL de H2O). O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado com 11 tratamentos e quatro repetições e as médias comparadas pelo teste de Tuckey (p < 0,05). No antibiograma a unidade experimental foi representada por uma placa de Petri com quatro discos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias das concentrações dos extratos a uma análise de regressão. Os extratos de melão de são caetano,
pau-ferro, catingueira, juá, erva de santa maria e quixabeira formaram halo de inibição sendo estatisticamente significativos. Em condições de casa de vegetação o extrato de quixabeira e BABA proporcionaram menor AACPD e maiores percentuais de proteções da doença reduzindo a severidade, evidenciando suas potencialidades no manejo da fitobacteriose.