“…Devido ao melhor perfil de aminoácidos e aos minerais disponíveis nos produtos de origem animal em dietas para peixes, principalmente para as fases iniciais, recomenda-se que parte da proteína disponibilizada seja de origem animal, para que se tenham índices de desempenho satisfatórios (NRC, 2011).A principal fonte de proteína nas rações de tilápia é a farinha de peixe, por possuir características nutricionais proteicas. No entanto, pesquisas para a diminuição do uso ou substituição total da farinha de peixe estão sendo realizadas a fim de possibilitar a fabricação de uma ração que contenha matérias primas de baixo custo, alto valor nutricional, com boa digestibilidade, refletindo assim em melhores ganhos produtivos(SIGNOR et al, 2012; MORO, 2015;SILVA et al, 2017). Neste sentido, subprodutos das indústrias de abate da produção animal são cada vez mais utilizados como fontes proteicas para rações, utilizados de forma eficiente com tecnologias de processamento(DECARLI et al, 2016;SILVA et al, 2017).Estudos recentes demonstram que a inclusão de hidrolisados proteicos de pescado apresentam-se como uma excelente fonte de proteína, com bom valor nutritivo para peixes, inclusive em fases iniciais de vida, utilizados em tuna (Lates calcarifer), pargo (Pagrus major), tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus), bagre africano (Clarias gariepinus), turbot (Scophthalmus maximus)(CHOTIKACHINDA et al, 2013; KHOSRAVI et al, 2015;SILVA et al, 2017; SWANEPOEL & GOOSEN, 2018…”