Doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, são relacionadas à idade e caracterizadas pela morte neuronal e fatores entre neuroinflamação e excesso de radicais livres. Estudos com fontes vegetais que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, têm sido realizados, pois podem neutralizar radicais livres em excesso, mostrando-se promissoras como terapias alternativas, especialmente as espécies de mirtilo, devido seu elevado teor de compostos fenólicos. O objetivo desse artigo foi compilar e discutir informações, em bases de dados de artigos científicos como Pubmed, ScienceDirect, Scielo e Google Scholar, sem limite de ano de publicação, nas línguas inglesa e portuguesa, que englobam compostos fenólicos presentes nos frutos de mirtilo, com propriedades que conferem neuroproteção em condições neurodegenerativas da doença de Alzheimer (DA). Além de proteção contra o envelhecimento, estresse oxidativo e reversão de déficits cognitivos, decorrente da utilização de compostos isolados e extratos brutos dos frutos e das folhas no tratamento e prevenção de doenças neurodegenerativas como a DA, alguns dos estudos compilados neste artigo, apresentam o uso de Rosmarinus spp., Vaccinium spp. e compostos encontrados em morangos, em espinafre e em vitamina E, com resultados promissores em modelos diferentes de neurodegeneração. Compostos como antocianinas, eugenol, taraxerol, resveratrol, quercetina, entre outros, também exibiram resultados relevantes para esta área de pesquisa, pois sugeriram proteção contra a DA. Portanto, é de importância significativa novos estudos com estes compostos como tratamento e prevenção da DA para trazer esperança de melhora em aspectos relacionados à qualidade de vida do paciente e em prejuízos cognitivos associados à doença.