CONTEXT AND OBJECTIVE: Femoral fractures are common in children between 2 and 12 years of age, and 75% of the lesions affect the femoral shaft. Traction followed by a plaster cast is universally accepted as conservative treatment. However, in some situations, a surgical approach is recommended. The objective here was to compare treatments for femoral shaft fractures using intramedullary nails (titanium elastic nails, TEN) versus traction and plaster casts in children. The hypothesis was that TEN might provide better treatment, with good clinical results in comparison with plaster casts. DESIGN AND SETTING: This retrospective comparative study was conducted in a public university hospital. METHODS: Sixty children with femoral fractures were evaluated; 30 of them underwent surgical treatment with TEN and 30 were treated conservatively using plaster casts. The patients' ages ranged from 5 to 13 years (mean of 9 years).
RESULTS:The mean duration of hospitalization was nine days for the surgical group and 20 days for the conservative group. The incidence of overgrowth in the patients treated with TEN was 60.0% and, for those treated conservatively, 13.3%. Partial weight-bearing was allowed after 3.5 weeks in the surgical group and after 9.6 weeks in the conservative group. New hospitalization was required for 90.0% in the surgical group and 16.7% in the conservative group. Patients treated with plaster casts presented higher incidence of complications, such as loss of reduction. CONCLUSIONS: The surgical method presented better results for children.
RESUMO
CONTEXTO E OBJETIVO:Fraturas femorais são comuns em crianças entre 2 e 12 anos de idade, e 75% das lesões acometem a diáfise. Tração seguida de aparelho gessado ("gesso") é universalmente aceita como tratamento conservador. Entretanto, em algumas situações o tratamento cirúrgico é recomendado. O objetivo foi comparar o tratamento de fraturas diafisárias do fêmur com hastes intramedulares (titanium elastic nails, TEN) com tração e gesso em crianças. A hipótese era de que TEN pode ser melhor tratamento, com bons resultados clínicos em comparação com o gesso. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Este estudo retrospectivo e comparativo foi conduzido num hospital público universitário. MÉTODOS: Sessenta crianças com fraturas de fêmur foram avaliadas, 30 delas foram submetidas a tratamento cirúrgico com TEN e 30 foram tratadas de forma conservadora usando gesso. A idade dos pacientes variou de 5 a 13 anos (média de 9 anos). RESULTADOS: O tempo médio de internação foi de 9 dias para o grupo cirúrgico e 20 dias para o grupo conservador. A incidência de crescimento excessivo nos pacientes tratados com TEN foi de 60,0% e, para aqueles tratados de forma conservadora, 13,3%. Sustentação parcial de peso foi permitida após 3,5 semanas no grupo cirúrgico e após 9,6 semanas no grupo conservador. Houve 90,0% de novas internações no grupo cirúrgico e 16,7% no grupo conservador. Pacientes tratados com gesso apresentaram maior incidência de complicações, tais como perda de redução. CONCLUS...