Estudo comparativo entre a porca convencional e a porca para fixação óssea (PFO) ximais do úmero), sendo oito masculinos e oito femininos, com média de idade de 60,56 anos. Em cada um dos 16 cadáveres, o úmero de um dos braços foi fixado com sistema de placa-parafuso-PFO e o contralateral, com o sistema placa-parafuso-porca de metal convencional. Foi aplicada uma força sobre os sistemas, medida por meio de torquíme-tro, até que um dos elementos falhasse (porca de polietileno, porca convencional ou osso). Depois, foi medida a força usada individualmente por 20 ortopedistas para apertar parafusos até que acreditassem que o sistema podia ser considerado como estável. Todos os resultados foram anotados e avaliados estatisticamente. Resultados: Na avaliação da força média utilizada para aperto de parafusos, nas fixações rotineiras, individualmente, por 20 ortopedistas experientes, registrou-se a força média de 3,18N.m, força esta inferior à resistência do sistema placa-parafuso-PFO, que foi de 6,37N.m. A falha do sistema no osso com a PFO ocorreu em três casos e do sistema no osso com a porca de metal, em 10. Conclusão: A porca PFO mostrou-se menos agressiva ao osso que a porca metálica convencional, apresentando menor índice de fratura no osso. A força média aplicada pelo ortopedista não é capaz de quebrar a porca e levar a falha do sistema.