As mídias têm reforçado o estereótipo de corpo perfeito na sociedade, que aprisiona mulheres na busca por um padrão idealizado de beleza, mesmo que para isso, seja necessário recorrer ao consumo de medicamentos ou cirurgias. Atualmente, tem-se noticiado o uso do preenchedor cutâneo, polimetilmetacrilato (PMMA), realizado, por vezes, por profissionais não habilitados, apesar dos riscos. Neste trabalho, foi feita uma análise do conteúdo dos vídeos sobre PMMA disponíveis no YouTube e sobre a presença de profissionais de saúde nestes. Foram observados mais vídeos que alertavam sobre os riscos do PMMA do que vídeos que incentivavam o seu uso em procedimentos estéticos. Apesar disso, os vídeos que incentivavam o uso indevido foram mais visualizados, e nestes foram encontradas informações equivocadas, contrárias as legislações vigentes e apelativas ao uso, o que pode colocar em risco a saúde dos usuários desta mídia.