2014
DOI: 10.7594/revbio.11.01.04
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Bipedalismo: solução para carregar crias, correlacionada com a redução de pelos

Abstract: Resumo. Apresento o conteúdo de três artigos científicos meus, em que discuto o bipedalismo como consequência da necessidade de carregar com segurança as crias, correlacionado à diminuição de pelos do corpo na nossa linhagem evolutiva. Focalizo a forma como os primatas carregam suas crias, a pilosidade em primatas, propriedades mecânicas dos pelos de primatas e condições de equilíbrio para o transporte seguro das crias. Discuto o ambiente em que a evolução inicial ocorreu, as correlações entre bipedalismo e re… Show more

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“…Examples of infant carrying by primates, to illustrate the comparison between monkeys (primates with tail) and Apes (primates without a tail), were given in ( Amaral, 2014 ).…”
Section: Results Of Interest To This Proposalmentioning
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“…Examples of infant carrying by primates, to illustrate the comparison between monkeys (primates with tail) and Apes (primates without a tail), were given in ( Amaral, 2014 ).…”
Section: Results Of Interest To This Proposalmentioning
confidence: 99%
“…Monkeys carry the newborn clinging to the body hairs of adults in a ventral position for some months, until the infant is able to change to the mounting position. The tail of the infant is rolled up around the tail of the adult, usually the mother among African monkeys, helping the stability on movement (Figure 1A; Amaral, 2014 ). The Lesser Apes (gibbon) has a unique situation, with bipedal walk in tree branches and acrobatic movements of mothers with infants, easily found in internet photos, and also in a text posted by Sojourner (2011) .…”
Section: Results Of Interest To This Proposalmentioning
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“…Várias são as tentativas de se justificar a existência humana por meio do desenvolvimento e adaptação do corpo do homem. O polegar opositor como característica necessária ao fabrico de ferramentas (MACRI; PSICIOTTA, 2010); o fato de andar sobre dois pés tendo assim as mãos livres para carregar a cria nos braços (AMARAL, 2013); a diversificação da alimentação e o acesso direto a proteínas (COSTA, 2009); o aumento da caixa craniana permitindo o desenvolvimento cerebral; a formação de um aparato vocal elaborado e a comunicação (MINHÓS, 2016); entre outras. Todas essas características, que foram herdadas ao longo da evolução de nossa espécie, somadas ou isoladas, certamente contribuíram para a formação do que hoje somos.…”
Section: O Trabalho Na Formação Do Homemunclassified
“…A crítica a esse modelo é baseada na falta de evidências fósseis de mudanças do padrão de história de vida (e.g., prolongamento do crescimento e desenvolvimento) e de formação de núcleos familiares nos primeiros hominínios, que só começaram a alterar a sua história de vida mais tardiamente com o surgimento do gênero Homo (Da-Gloria, 2014). Outra possibilidade é a liberação das mãos para carregar bebês, pois após a perda de pelos nos hominínios, as crianças não poderiam ficar mais penduradas na mãe, como ocorre em chimpanzés (Amaral, 1996(Amaral, , 2013. A crítica a esse modelo é de que a perda de pelos parece ter ocorrido somente há 2 MAA, quando os hominínios começaram a viver de forma definitiva nas savanas de baixa altitude (Dávid-Barrett e Dunbar, 2016).…”
Section: Teoria Da Evolução E Evolução Humanaunclassified