“…Na construção de grandes barragens como as de Jupiá, Ilha Solteira e Água Vermelha foram utilizadas mais de 250.000 ton de pozolanas até o final da década de 1970, produzidas pela calcinação de argilas comuns(SAAD; PAULON, 1982). O primeiro objetivo era o de minimizar as reações álcali-agregado (pois o agregado disponível na região era suspectível a esse ataque químico), e os resultados foram muito bons.Alguns estudos focalizados em outros tipos de argilas foram realizados na década de 1990 (HE; MAKOVICKY; OSBAECK, 1995; HE; OSBAECK; MAKOVICKY, 1995), mas é a partir do final da primeira década dos anos 2000 que os estudos publicados começam a ficar mais frequentes: tratando de montmorilonitas, de ilitas, de haloisitas, de cloritas, e, mais recentemente, mesmo de misturas complexas de minerais que são as argilas comunsHAGO, 2006;SINGH;GARG, 2006;BUCHWALD et al, 2009;TIRONI et al, 2013;SKIBSTED, 2014SKIBSTED, , 2015CHATTERJEE, 2015;SIDDIQUE, 2015;TAYLOR-LANGE et al, 2015;HOLLANDERS et al, 2016;MOHAMMED, 2017;MARCHETTI et al, 2018; LEMMA et al, 2018;TREZZA et al, 2018;FERREIRO;HERFORT;DAMTOFT, 2018). Em todos esses trabalhos foi verificado que outras argilas calcinadas, além do metacaulim, têm algum efeito como SCM, seja agindo como pozolana (embora o metacaulim ainda seja a pozolana mais eficiente dentre as argilas calcinadas), seja atuando como filer com baixa atividade pozolânica.…”