Este artigo traça um comparativo entre as representações cinematográficas da mulher em Bollywood, das mais antigas, como Mãe Índia (1957) e Ramayana (1961), às mais atuais, como Piku (2015) e A voz do empoderamento (2022). Os filmes foram escolhidos de forma que fosse possível visualizar como as mulheres indianas eram vistas e consequentemente representadas em meados do século XX e de acordo com as mesmas perspectivas, como eram observadas no início do século XXI, assim podendo identificar possíveis evoluções no tratamento e direitos das mulheres. Através do exposto, compreende-se que, com o passar do tempo e através das lutas do movimento feminista, a mulher tem ganhado mais espaço frente à sociedade indiana, ainda que atualmente os filmes mantenham a cultura do patriarcado consolidada no país.