Objective: To analyze if female Wistar rats at 56 weeks of age are a suitable model to study osteoporosis. Materials and methods: Female rats with 6 and 36 weeks of age (n = 8 per group) were kept over a 20-week period and fed a diet for mature rodents complete in terms of Ca, phosphorous, and vitamin D. Excised femurs were measured for bone mass using dual-energy x-ray absorptiometry, morphometry, and biomechanical properties. The following serum markers of bone metabolism were analyzed: parathyroid hormone (PTH), osteocalcin (OC), osteoprotegerin (OPG), receptor activator of nuclear factor κappa B ligand (RANKL), C-terminal peptides of type I collagen (CTX-I), total calcium, and alkaline phosphatase (ALP) activity. Results: Rats at 56 weeks of age showed important bone metabolism differences when compared with the younger group, such as, highest diaphysis energy to failure, lowest levels of OC, CTX-I, and ALP, and elevated PTH, even with adequate dietary Ca. Conclusion: Rats at 26-week-old rats may be too young to study age-related bone loss, whereas the 56-week-old rats may be good models to represent the early stages of age-related changes in bone metabolism. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(4):259-64 Keywords Aging; bone metabolism; osteoporosis; menopause ReSUMO Objetivo: Avaliar se ratas Wistar com 56 semanas de idade são um modelo satisfatório para estudar osteoporose. Materiais e métodos: Ratas com 6 e 36 semanas de idade (n = 8 por grupo) foram criadas por um período de 20 semanas e alimentadas com dieta completa em Ca, fósforo e vitamina D para ratas adultas. Os fêmures foram analisados quanto à massa óssea pela téc-nica de absortiometria por dupla fonte de raios-X, morfometria e propriedades biomecânicas; os marcadores séricos do metabolismo ósseo analisados foram paratormônio (PTH), osteocalcina (OC), osteoprotegerina (OPG), fator receptor ativador nuclear κappa B ligante (RANKL), peptídeos C-terminal de colágeno tipo I (CTX-I), cálcio total e atividade da fosfatase alcalina (FA). Resultados: As ratas com 56 semanas de vida apresentaram uma importante diferença no metabolismo ósseo quando comparadas ao grupo das ratas jovens, como, por exemplo, maior energia para quebrar a diáfise do fêmur, menores níveis de OC, CTX-I e ALP e maiores níveis de PTH mesmo com dieta adequada em cálcio. Conclusão: As ratas com 26 semanas de vida podem ser consideradas muito jovens para estudar a perda óssea relacionada à idade, porém, as ratas com 56 semanas de vida podem representar um bom modelo dos estágios iniciais das alterações associadas à idade no metabolismo ósseo. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(4):259-64 Descritores Envelhecimento; metabolismo ósseo; osteoporose; menopausa