“…O trabalho tem caráter interdisciplinar e é parte de um projeto que visa representar e recuperar o discurso de ódio online brasileiro por meio de um vocabulário controlado com termos e expressões de ódio sexista, racista, xenofóbico, homofóbico, aporofóbico, etário, intolerância religiosa, político-partidário, por aparência e contra pessoas com necessidades especiais. Entende-se por cyberbullying "qualquer comportamento realizado através de mídia eletrônica por indivíduos ou grupos de indivíduos que repetidamente comuniquem mensagens hostis ou agressivas destinadas a causar dano ou desconforto aos outros" (TOKUNAGA, 2010 , p. 278); e por ódio cibernético (cyberhate) um tipo de cyberbullying que geralmente usa de abuso verbal, humilhação, desprezo e falsas suposições sobre a cultura e práticas de um indivíduo ou grupo de características protegidas, assumindo as formas de ameaças, discriminação, intimidação, marginalização, alteridades e narrativas desumanas (BLAYA, 2018). Cabe aqui salientar que, para este artigo, discurso de ódio online, cyberhate e ódio cibernético são usados como sinônimos.…”