Boticas & pharmacias: uma história ilustrada da farmácia no Brasil;de Flavio Coelho Edler

Abstract

ResumoEste artigo apresenta algumas interpretações sobre a epidemia de HIV/AIDS enquanto uma dinâmica de significações no campo social. Parte da observação empírica do trabalho de assistência social a pessoas que vivem com HIV/AIDS desenvolvido na Casa Fonte Colombo pelos frades franciscanos capuchinhos e voluntários. A partir do cotidiano da Casa Fonte Colombo, procura compreender como esta prática pastoral e assistencial afeta as concepções tradicionais da ortodoxia católica sobre sexualidade e reprodução humana. A reflexão que fazemos aponta para um processo local que tende a redefinir a posição doutrinária da Igreja católica quanto à normatização do ato sexual enquanto fundamentalmente um ato de reprodução humana. O método etnográfico adotado na pesquisa ressalta a especificidade de um estilo católico e franciscano nos rituais de acolhida, nas experiências e informações que são socializadas e as formas de enfrentamento que são usadas em relação ao problema comum dos usuários da Casa.

Perfil E Competências Adquiridas Por Egressos De Um Curso De Farmácia, No Brasil

“…Ao longo dos anos, a profissão farmacêutica e o ensino em Farmácia se reestruturaram para atender às demandas da sociedade, de modo que em 1963 foi institucionalizado o currículo mínimo para os cursos de Farmácia pelo Conselho Federal de Educação, voltado à formação de Farmacêutico Industrial e Farmacêutico Bioquímico (3,4). Em 1969, o Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Resolução nº 04, de 11 de abril de 1969 definiu três modalidades de formação: farmacêutico, farmacêutico industrial e farmacêutico bioquímico (1,5).…”

Da penicilina à desnacionalização: transformações tecnocientíficas na produção farmacêutica e a consolidação da classe industrial nacional (1930-1964)

“…Além do descompasso tecnológico e da expansão transnacional, a literatura sobre esse tema repete em uníssono que as políticas econômicas do períodoou a falta delascontribuíram para a desnacionalização do parque industrial farmacêutico nacional (GIOVANNI, 1980;BERMUDEZ, 1992;RIBEIRO, 1997;SUZIGAN, 2000;EDLER, 2006;CYTRYNOWICZ, 2007;URIAS, 2009).…”