“…Os custos de tratamentos da obesidade e de doenças relacionadas atingem, naquele país , cifras da ordem de 117 bilhões de dólares por ano( 6 ).Os pacientes candidatos à cirurgia são aqueles com IMC acima de 35 kg/m² na presença de comorbidades ou acima de 40 kg/m² sem comorbidades.Inicialmente serão avaliados clínica e laboratorialmente para a cirurgia, além de necessitarem de avaliação de equipe multidisciplinar, envolvendo psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros profissionais.Esses pacientes devem ser leais às recomendações de dieta alimentar, pratica de atividade física, uso de suplementos vitamínicos e seguimento médico freqüente no período pós-operatório. Há também complicações tardias: alterações no esvaziamento gástrico com repercussão sistêmica, complicações metabólicas como deficiência de cálcio, tiamina, folato, ferro, vitamina B12 e anemia(3,7,8,22,23,24).Algumas dessas complicações, especialmente as hérnias incisionais, foram reduzidas com o advento de técnicas videolaparoscópicas.A cirurgia plástica e o paciente após perda ponderal maciça A perda ponderal maciça ocasiona excesso de pele e dobras cutâneas, o que para o paciente é fonte de desconforto físico para se adequar a localizada resultando em lipodistrofias de variados graus(95,96,97,98,99,100,101,102,103,104,105,106). O tratamento nestes casos envolve técnicas de lipoaspiração e ressecções cutâneas.…”