2015
DOI: 10.22409/ppgmc.v6i6.9742
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Brasil "Redemocratizado": Um Gigante Que Acordou? a Discursivização Midiática Sobre Os Protestos De Junho De 2013

Abstract: Este trabalho objetiva investigar os discursos que circularam a respeito dos manifestos de Junho de 2013, com base, especialmente, em um corpus delimitado em manchetes do jornal Folha de S. Paulo, veículo de circulação nacional, a fim de compreender como a mídia configurou e reconfigurou a discursividade do “conflito”, tendo em vista a concepção teórico-metodológica da Análise do Discurso francesa, segundo a qual os discursos não só derivam interpretações possíveis, mas também as constituem.

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“…Por um lado, presenciou-se, em 2013, a intensa utilização de novas tecnologias de informação na cobertura dos protestos (Fontanetto & Cavalcanti, 2016), na difusão das mensagens dos manifestantes e na própria constituição das estruturas de mo-bilização (Silva, 2014a;2014b). Por outro lado, os veículos de mídia corporativa não perderam relevância, constituíram-se como atores centrais na produção de interpretações sobre o ciclo de protestos (Araújo, Alves Filho & Nunes, 2014;Fernandes, 2016a;Lima, 2013;Moraes, 2015), disseminando conteúdo por meio de mídias sociais (Bittencourt, 2013).…”
Section: O Ciclo De Protestos De 2013 E a Construção De Um Modelo Anaunclassified
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“…Por um lado, presenciou-se, em 2013, a intensa utilização de novas tecnologias de informação na cobertura dos protestos (Fontanetto & Cavalcanti, 2016), na difusão das mensagens dos manifestantes e na própria constituição das estruturas de mo-bilização (Silva, 2014a;2014b). Por outro lado, os veículos de mídia corporativa não perderam relevância, constituíram-se como atores centrais na produção de interpretações sobre o ciclo de protestos (Araújo, Alves Filho & Nunes, 2014;Fernandes, 2016a;Lima, 2013;Moraes, 2015), disseminando conteúdo por meio de mídias sociais (Bittencourt, 2013).…”
Section: O Ciclo De Protestos De 2013 E a Construção De Um Modelo Anaunclassified
“…Essa literatura, formada principalmente por estudos situados no campo da comunicação, tem apontado na direção de que, nacionalmente, houve uma mudança interpretativa nos veículos de mídia corporativa durante o mês de junho (Araújo & Alves Filho;Cammaerts & Jiménez-Martínez, 2014;Araújo, Alves F. o & Nunes, 2014;Fernandes, 2016a;Moraes, 2015). Os enquadramentos iniciais das mídias corporativas tenderam a condenar as manifestações como um todo, enfatizando as táticas violentas adotadas por manifestantes.…”
Section: O Ciclo De Protestos De 2013 E a Construção De Um Modelo Anaunclassified
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“…A literatura que se debruçou sobre a cobertura midiática do ciclo de protestos de 2013 aponta, de modo geral, que os grandes veículos de mídia corporativa inicialmente se posicionaram no sentido de questionar a legitimidade dos protestos, enfatizando a adoção de táticas violentas por alguns manifestantes. Durante o mês de junho, com a multiplicação de pautas e de atores nas ruas (por exemplo, atores vinculados a um espectro político que poderia ser chamado genericamente como "conservador" 5 ), ocorreu uma mudança interpretativa, e diversos veículos inicialmente opostos aos protestos passaram a demonstrar apoio a causas e, no limite, a construir as pautas dos eventos (Lima, 2013;Araújo, Alves Filho;Nunes, 2014;Cammaerts;Jiménez-Martínez, 2014;Moraes, 2015;Fernandes, 2016;Teixeira, Fernandes;Silva, 2020).…”
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