Brazil’s policy toward Israel and Palestine in Dilma Rousseff and Michel Temer’s administrations: have there been any shifts?

Abstract

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Explaining the Changes in Brazilian Foreign Policy towards South America under Michel Temer’s Administration (2016-2018): The Return to the Logic of Open Regionalism

“…It identifies four types (adjustment, program, objective/problem, and international reorientation) and sources (leaders, bureaucracies, domestic restructuring, and external shocks) of foreign policy change. Although it does not focus on the changes derived from the rise of new rulers, much of the Brazilian literature uses Hermann's (1990) model for this purpose when comparing the foreign policy of different administrations, from Fernando Henrique Cardoso to Michel Temer (see Vigevani and Cepaluni 2007;Saraiva 2013;Cornetet 2014;Vigevani and Calandrin 2019). There is an intuitive association logic, meaning that the rise of a new government/leader (independent variable) can bring new beliefs and personalities on international issues, which can produce different types of foreign policy change (dependent variable) after being filtered by the decision-making process (intervening variable).…”

Melhores Práticas De (In)segurança: A Posição De Israel Como Referência Para O Brasil Em Defesa E Segurança Pública

“…Segundo Henrique Gomes, CEO da IAI do Brasil à época, a empresa pretendia instalar no país um centro de suporte tecnológico e formação de mão de obra baseado em São Paulo (Caiafa, 2014). Aviv, Henrique Sardinha (Vigevani, 2019). Na ocasião, o governo Dilma sofreu forte oposição interna no Brasil, especialmente por parte da bancada evangélica no Congresso.…”

“…No mesmo período, entretanto, o Brasil lançava mão de uma cooperação técnica e ajuda bilateral para se aproximar do povo palestino com doações que ultrapassaram 20 milhões de dólares, canalizadas para razões humanitárias e de proteção dos direitos humanos, condenando fortemente ataques das Forças Armadas de Israel em Gaza. Na ocasião, uma nota do presidente do Partido dos Trabalhadores tachou as ações israelenses como "terrorismo de Estado" e comparou as ações de Benjamin Netanyahu, primeiroministro israelense à época, ao nazismoo que estremeceu significativamente as relações entre os países no âmbito diplomático(Vigevani, 2019).…”

“…O encontro apresentou tecnologias inovadoras para o setor com o foco em "Cidades Seguras", segurança de aeroportos e de grandes eventos. Segundo o diretor do Deseg, Ricardo Lerner, "a missão tem como objetivo fomentar o desenvolvimento da nossa indústria por meio de parcerias com o país que detém as melhores tecnologias para aplicação na segurança pública" (Lerner apud Fiesp, 2010).Embora 2010 tenha sido um ano de tensões diplomáticas entre Brasil e Israel, marcado pela visita de Lula ao país, uma recepção calorosa nos territórios palestinos e o reconhecimento da soberania do Estado palestino sobre as fronteiras de 1967(Vigevani, 2019), isso não impediu grandes avanços bilaterais comerciais na esfera comercial, em especial nos setores de defesa e segurança. Na mesma ocasião de visita a Israel, salientou: "Israel tem uma indústria de alta tecnologia e muita experiência na área de segurança, que podem ser úteis, principalmente agora que o Brasil vai sediar grandes eventos internacionais" (Uziel apudFlint, 2010).Nesse cenário, foi assinado um acordo entre Israel e Brasil de cooperação em segurança(Grassiani, 2019); o exército brasileiro adquiriu dois drones (UAVs) Hermes 250 da Elbit e uma estação terrestre aeroeletrônica para uso militar(StopTheWall, 2011, p. 11); e, segundo uma fonte do Ministério da Defesa, a Polícia Federal brasileira assinou um contrato de 350 milhões de dólares com a IAI para o fornecimento de UAVs Heron(StopTheWall, 2011, p. 13).…”

“…O posicionamento brasileiro na votação da Partilha da Palestina na ONU em 1947, com a condução da sessão que aprovou a Resolução 181 pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, na qualidade de presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas naquele ano, ocupa reiteradamente narrativas diplomáticas sobre relações Brasil-Israel, como uma espécie de marco fundacional positivo(Casarões, 2014;Vigevani, 2019).PUC-Rio -Certificação Digital Nº 2012081/CA…”