A sífilis é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), que pode evoluir para uma enfermidade crônica, com sequelas irreversíveis para os indivíduos acometidos. A sua transmissão é por contato sexual desprotegido, transfusão de sangue ou por transmissão vertical. A doença é classificada em primária, secundária, latente ou terciária. Apesar do apelo a prevenção, em 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou 7 milhões de novos casos no mundo, deste modo, o diagnóstico preciso torna-se essencial. Atualmente, não existe um exame laboratorial que seja considerado um padrão-ouro confiável, sendo assim, diferentes algoritmos de diagnóstico vêm sendo aplicados, sendo três deles os mais comuns para o diagnóstico sorológico, sendo eles, o tradicional, o reverso e o algoritmo do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). Logo, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre os algoritmos utilizados para o diagnóstico da sífilis, para tanto, os seguintes descritores “Syphilis” and “Treponema pallidum” and “Diagnostic Algorithms” and “Serological Tests” foram utilizados nas diferentes bases de dados para a seleção dos artigos. Ao todo, 21 artigos foram incluídos no estudo. Após análise dos artigos incluídos, evidenciou-se que o algoritmo reverso apresenta melhor capacidade de detectar casos de sífilis precoce e tardia. É recomendado a realização de ensaios não treponêmicos quantitativos, em infecções ativas e monitoramento do tratamento. Apesar desses dados, a escolha de qual algoritmo utilizar, deve basear-se na epidemiologia local, na carga de trabalho, na necessidade de automação e no orçamento disponível.