Objetivo: Verificar os fatores preditores para a fadiga materna na amamentação em mães com atividades ocupacionais na pandemia da COVID-19. Métodos: A amostra foi selecionada pela estratégia bola de neve. Composta por lactantes em atividade ocupacional que responderam questionários para obtenção de informações de dados pessoais, sociodemográficos, obstétricos e pós-natal. A fadiga foi mensurada pela Escala de Severidade da Fadiga. Resultados: Participaram 66 lactantes, com mediana de 33 anos, a maioria com alta escolaridade, renda familiar acima de três salários-mínimos, perderam a ajuda com o bebê por receio da contaminação pela COVID-19, foram submetidas à parto cesáreo, sem intercorrência no período pós-parto, não ofertaram mamadeira e sem intercorrências durante a amamentação, não tinham experiência prévia com amamentação foram orientadas, durante o pré-natal, sobre a importância da amamentação. Conclusão: Embora muitas varáveis contribuam para a intensidade da fadiga materna, neste estudo, idade materna, idade do bebê em meses, número de moradores na casa, número de filhos, número de gestações, impedimento para a amamentação após o nascimento do bebê, renda familiar, a falta de ajuda por medo do contágio, ajuda com o bebê, retorno ao trabalho, intercorrências no pós-parto, foram os fatores que mais contribuíram para o aumento da fadiga na amamentação.