A escolha do tipo de sistema de produção animal é um fator importante, não apenas quando se trata da disponibilidade de alimentos para os animais, mas também pelos impactos que esta atividade pode causar ao meio ambiente. O semiárido do Nordeste brasileiro, possui médias anuais de temperatura de 23 a 27ºC e clima quente e seco com precipitações pluviométricas entre 280 a 800 mm. Essas condições edafoclimáticas entravam a pecuária regional, dado que, grande parte do rebanho é criado em manejo extensivo com principal fonte alimentar oriunda das plantas da Caatinga. Por isso, faz-se necessário, estudos de sistemas de produção adaptados a esses ambientes, garantindo a alimentação dos animais, sobretudo diante dos cenários de aquecimento global. Nessa perspectiva, por meio da composição química dos alimentos, as técnicas laboratoriais são as mais utilizadas para esse fim, favorecendo a escolha da forrageira capaz de melhorar a eficiência alimentar do animal, além de permitir conhecer a parcela de contribuição da mesma para a produção de metano (CH4) entérico em animais ruminantes. Já que, dependendo do alimento, as bactérias metanogênicas do rúmen podem intensificar a produção de CH4. Portanto, equipamentos e métodos laboratoriais são continuamente recorridos na preparação de soluções e na condução de análises químicas de alimentos. Diante do exposto, objetivou-se descrever etapas de técnicas laboratoriais utilizadas na avaliação de sistemas de produção de ruminantes em ambientes semiáridos.