A Síndrome de Burnout é objeto de interesse crescente entre os pesquisadores, sendo uma condição psicológica caracterizada por exaustão emocional, desumanização e falta de realização pessoal. Embora tenha sido inicialmente observada por profissionais da saúde, agora é amplamente documentada em estudos acadêmicos. O objetivo do artigo foi avaliar a prevalência dos fatores de risco e as consequências da Síndrome de Burnout em estudantes de medicina. O estudo realizado é uma revisão integrativa da literatura, com base nos artigos publicados entre 2020 e 2024. Os resultados da revisão indicam uma alta prevalência de Burnout entre estudantes de medicina, na qual uma parcela significativa desses estudantes relata sobrecarga e exaustão emocional. Além disso, foi observado nos artigos elencados e comparativos uma maior incidência de Burnout entre o sexo feminino, com sintomas como exaustão mental, desumanização e impactos na saúde. Uma das causas mais prevalentes entre os estudos analisados foi a falta de sono identificada como um fator de risco significativo, acarretando prejuízos tanto físicos quanto psicológicos. Além disso, constatou-se que os estudantes de medicina apresentam uma maior vulnerabilidade a outras alterações emocionais e ao abuso de substâncias, possivelmente como uma forma de enfrentar os desafios associados à sua formação acadêmica e profissional. Esses resultados destacam a importância de abordagens preventivas e de suporte específico para esse grupo de estudantes, envolvidos no desenvolvimento de Burnout e de outras complicações emocionais.