A aplicação do gesso agrícola mineral em solo ácido na Chapada do Araripe pode favorecer o desenvolvimento de variedades de capim-elefante, possibilitando o uso da biomassa como fonte alternativa de energia. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento em variedades de capim-elefante cultivadas sob aplicação de gesso agrícola mineral, no Polo Gesseiro do Araripe. Foram cultivadas três variedades de capim-elefante (Cameroon, Gramafante e Roxo), na presença e ausência do gesso, compondo arranjo fatorial (3 x 2), com 4 repetições. Foram executadas duas avaliações, a primeira aos 128 dias após o plantio (DAP), na qual avaliou-se o comprimento e a largura da folha +3, altura da planta, diâmetro do colmo e perfilhamento. Na segunda, aos 213 DAP, foram avaliadas todas as variáveis supracitadas, com exceção do comprimento e da largura foliar. A aplicação do gesso mineral não influenciou o comprimento e a largura da folha +3, independentemente da variedade. Inicialmente o gesso apresentou efeito benéfico no perfilhamento, mas na segunda avaliação teve efeito deletério. As variedades de capim-elefante respondem de modo diferente à aplicação do gesso. A variedade Cameroon foi a que apresentou maior potencial para o cultivo com gesso, na Chapada do Araripe, em Pernambuco.