Este artigo analisa os fatores que afetam os impactos dos veículos autônomos (AVs) na capacidade de uma autoestrada no Brasil adaptando o método usado no HCM-6 para obter equivalentes veiculares de caminhões. Uma versão do Vissim, recalibrada para representar veículos convencionais e AVs em rodovias brasileiras, foi usada para simular mais de 25.000 cenários, representando combinações de características do tráfego (frotas de AVs, pelotões de AVs, porcentagem de AVs e de caminhões) e da via (rampas e número de faixas). O impacto dos AVs foi avaliado através do coeficiente de ajuste da capacidade (CAF) e um modelo para estimar o valor do CAF com base nas variáveis de controle foi ajustado e validado. Os resultados sugerem acréscimos na capacidade de até 30%, com 60% de AVs capazes de formar pelotões. Análises estatísticas mostram que os fatores mais significativos neste aumento de capacidade são a fração de AVs no tráfego e a proporção de AVs capazes de formar pelotões.