“…Em primeiro lugar, uma vez que a colheita de dados incluiu doentes que consecutivamente tiveram alta da UCI durante três meses, possíveis variações sazonais não foram contabilizadas. Além disso, apesar de muitos autores defenderem que seis meses é o período de tempo em que os resultados de QV podem melhorar e estabilizar (Castelló, Cabello, Goixart, Llanes, & Rodríguez-Pozo, 2008;Conti, Friolet, Eckert, & Merlani, 2011), um maior tempo de seguimento pode detetar alterações mais relevantes que tenham impacto sobre os sintomas depressivos dos idosos sobreviventes da UCI (Oeyen, et al, 2010 (Nwaejike, Breen, Bonde, & Campalani, 2009;Schottler et al, 2005), além do facto de que os doentes de pós-operatório têm apresentado o melhor nível de bem-estar subjetivo entre os sobreviventes de UCI e, especialmente, os admitidos para cirurgia programada têm apresentado uma recuperação mais rápida (Schenk, Warszawska, Fuhrmann, König, Madl, & Ratheiser, 2012). Também o regresso a casa após a alta da UCI (relatado por comparação com os doentes que receberam alta para uma instituição (Conti, Friolet, Eckert, & Merlani, 2011).…”